domingo, 16 de dezembro de 2018

Uma professora Inesquecível


Saudades de uma Infância Feliz!
Lá vai de novo eu falar da Dona Haia...

A dona Haia foi minha professora na década de 80, especificamente nos anos de 1987 a 1989. Por que essa professora se tornou inesquecível para mim? Comparando a atualmente a minha metodologia de ensino, com a metodologia de ensino da professora Haia, é lógico que eu nunca faria o que ela fazia! A sua Metodologia de ensino era assim: Usava a palmatória quando o aluno era bagunceiro, colocavam os alunos de castigo no canto da sala, as cadeiras ficavam na sala da sua residência, essas cadeiras eram daquelas duplas, onde sentavam dois alunos; todas as sextas-feiras tinha aula de tabuada, onde um aluno perguntava para o outro e caso um acertasse e o outro errasse aquele que acertou dava “bolo” no aluno que errou.
A professora Haia era uma senhora de aproximadamente uns 60 anos de idade, na sua face já apareciam às marcas de uma senhora, que tivera dado muito duras na vida para defender o seu sustento e da sua família. Não me lembro de tê-la visto com filhos ou até mesmo esposo. Mas, sempre na hora das atividades o seu irmão passava pela sala para ir a outro cômodo da casa. Nunca descobrir o seu verdadeiro nome. Todos a conheciam como dona Haia, esta mulher também tinha uma caraterística importantíssima - era uma pessoa muito religiosa e nos ensinava louvar a Deus. A música que me reporto é: “Jerusalém que bonita é, rua de ouro, Mar de Cristal, apodera-te, apodera-te, apodera-te de todo meu ser”.
Todas as tardes, com uma aparência sisuda, de uma mulher que não tem muita coisa para falar com os vizinhos, abria a porta da sua residência para receber inúmeros alunos. E eu todos os dias de segunda a sexta-feira frequentava a aquela escolinha. O meu pai dizia que a escolinha de dona Haia era: “Desemburra burra”. A princípio não entendia o que significava aquele palavreado, porém, quando fiquei mais maduro entendi o que o meu pai queria dizer.  
Outra forma metodológica de ensino da dona Haia era a leitura. Ela escrevia no quadro verde, com giz de gesso, algumas palavras e perguntava para os alunos ler. Quem acertasse as palavras que estavam escritas no quadro dava palmada nos outros alunos com a palmatória. E como eu estudava em outra escola pela parte da manhã - a dona Haia era reforço pela parte da tarde - Então, eu geralmente me dava bem. Diferentes de alguns colegas que não estudavam em outra escola e tinha como educandário somente a escolinha da dona Haiá.
Outra característica da Professora Haia. Para os pais, se os filhos fossem mal na outra escola - eles diziam: “Manda para a dona Haia que ela dá um jeito”! E foi assim que eu fui parar nessa escolinha. Ah! Outro ponto importante dessa escolinha é que ela era ao lado da casa da minha tia, irmã da minha Vó, Tia Flora, com 84 anos, viva até hoje e residindo no mesmo lugar bem ao lado da casa a onde foi à escolinha da dona Haia.        

          

sábado, 20 de outubro de 2018

Retrato de um Peixeiro Contador de Histórias


história de um peixeiro

Os peixeiros costumam ser tachados pelo aroma nada agradável que exala da sua matéria – prima. Mas, algo que nunca incomodou o senhor Antônio Pedro Carrera Filho, que para vender o peixe e adquirir uma boa renda, era preciso acordar de madrugada, pegar ônibus para ir ao Ver-o-Peso, fazer a compra do dia e ainda voltar para o talho de peixe para vender o produto. Esse foi o cotidiano, que seu Carrera desenvolveu no período que trabalhou no Mercado Municipal da Feira da Pedreira. Um homem apaixonado por sua família, pelo seu trabalho e esporte - seu time de coração Paysandu da Curuzu. 
Vendedor de mão cheia não conquistou apenas clientela, mas também muitos amigos. De domingo a domingo o despertador tocava mais cedo para este homem pai de família, que sai de casa para às 6 horas, começar a receber seus primeiros clientes no Talho de Peixe. Esta era a rotina do Senhor Antônio Pedro que durante 4 décadas exercia a profissão de vendedor de peixe.
Várias pessoas compraram peixe do seu “Carrera”, pois, através da profissão de peixeiro educou seus filhos. O “seu ganha pão” sempre foi muito suado e mesmo por conta das dificuldades o Peixeiro – uma profissão que não se aprende na escola - nunca reclamou do seu modo de vida, passou por muitos perigos e várias vezes, por sair de madrugada, foi assaltado, correndo risco até mesmo de morrer.
Antônio Pedro Carrera Filho um contador de histórias – assim o definia sua filha Marinete -  Sempre foi uma pessoa cheia de energia, exigente e muito observador, tinha um bom coração e sempre paciente com as pessoas, homem de muitos amigos, era querido por seus sobrinhos, pois tinha muitos. Sempre trazia o melhor da feira para sua família, criterioso, e apreciador de um bom jornal. Sempre informado e cheio de assuntos para conversar.


Márcio Carrera Costa

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Festival do Inajá no Distrito do São Joaquim do Pacuí


São Joaquim do Pacuí é um distrito do município de Macapá, capital do estado do Amapá está separado por uma distância de 120 Km. Um dos maiores eventos do calendário cultural da comunidade e que fortalece a economia do Distrito é o Festival do Inajá, que este ano aconteceu a 27ª (vigésima sétima) edição. A festividade iniciou na sexta-feira dia (14) e se estendeu no sábado dia 15 de setembro de 2018.
A programação ocorreu no balneário da localidade, a comunidade e visitantes tiveram o privilégio de prestigiar a gincana realizada pela Escola estadual São Joaquim do Pacuí, Som local a fim de divulgar os trabalhos de artesanato da comunidade, o desfile das crianças, a apresentação da lenda do inajá e atração principal que é o desfile da Miss Rainha Inajá 2018, finalizando o evento com um show do som trepidante. 

Balneário de São Joaquim do Pacuí 
     
Além das atrações principais a comunidade apresentou ao público visitante, diversas receitas feitas a base de Inajá. A culinária é um dos destaques do festival. Quem foi até a comunidade se deliciou com doce, bolos, pudim e bebidas feitas a partir do fruto.  

Características gerais do Inajá: É uma palmeira de até 20 metros, da família das Aracáceas, nativa da Amazônia. Possui estipe anelado, com um excelente palmito, folhas dispostas em cinco direções, inflorescências interfoliares. Seu fruto tem polpa suculenta, comestível, e amêndoa da qual se extrai óleo amarelo, também comestível. É conhecido também por anaiá, anajá, aritá, maripá e natá.
Curiosidades: segundo o folclore brasileiro, Inaiá era uma linda índia de origem Tupi que reinava nos bosques e matas do Brasil como uma representação de Eva, a mulher original, símbolo de graça e inocência, beleza e poesia. Em alguns lugares do nordeste, a palmeira Copernicia prunifera, mais conhecida como carnaúba ou carnaubeira, também é chamada de inajá.

Palmeira de Inajá com seus frutos
    
O concurso miss Rainha Inajá 2018, teve como vencedora a Jovem Fernanda Mel Pantoja Sarges.

Acompanhe a galeria de fotos 


A jovem Fernanda Mel exibindo toda sua beleza

Fernanda e sua mãe Eliete Pantoja

Os artesões: Adelson, Zilma Santos e Benedita 


Fernanda e sua amiga

Fernanda e a irmã Roberta

Fernanda e amigo

Fernanda e seu Pai Renivaldo Sarges

Fernanda e o Tio





  


sexta-feira, 6 de julho de 2018

Visita Técnica na Hidrelétrica Coaracy Nunes


Os Alunos do Curso de Eletricista de Linha Viva, Curso de Eletricista de Baixa e Alta Tensão e de Eletricista Predial tiveram o privilégio de participar da visita técnica realizada no dia 04 de Julho na Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes, reconhecida como a primeira usina Hidrelétrica da Amazônia, inaugurada no dia 13 de janeiro de 1976, localizada na Vila do Paredão, município de Ferreira Gomes distante de 140 Km da capital Macapá. Esta visita foi organizada pela ELETROAP – COOPERATIVA DOS ELETRICISTAS E ELETROTÉCNICOS DO ESTADO DO AMAPÁ, e fazia parte do calendário de programação dos cursos desta instituição.   

Galeria de Fotos da visita:


Alunos do Curso de Eletricista
Fotos tirada na sala das turbinas
Maquete da turbina da Hidrelétrica 
Apresentação da maquete pelo Técnico Denis 
Imagem das Turbinas da Hidrelétrica
Turbina 
Instrução da Operação da Usina
Subestação Elevadora da Usina
Alunos recebendo a instrução do Técnico
Usina Hidrelétrica no Rio Araguari 
Imagem da vazão da Hidrelétrica
Aluno Evanilson
Instrutor Marcio e o Aluno Evanilson


sábado, 21 de abril de 2018

PRIMEIRO PROJETO INTEGRADOR DA TURMA DE PORTEIRO E VIGIA

Turma de Porteiro e Vigia do Senac/ Santana
De acordo com o Ministério do Trabalho, as funções de Porteiros e Vigias são descritas como: “Zelar pela guarda do patrimônio e exercer a observação de estabelecimentos comerciais, bem como fabricas, armazéns, supermercados, edifícios públicos, privados e quaisquer outros tipos de estabelecimentos, inspecionando-os sistematicamente e fiscalizando suas dependências para evitar incêndios, roubos, entrada de pessoas estranhas e outras anormalidades. 


Os porteiros controlam o fluxo de pessoas, identificando, orientando e encami­nhando-as para os lugares desejados. São também responsáveis por receber hóspedes em hotéis, acompanham pessoas e mercadorias; além de realizar manutenções simples nos locais de trabalho”.

CBO do Porteiro e Vigia: 5174

A função de porteiro e vigia de condomínio são bem similares. Os próprios empregadores já restringem o trabalho de porteiro ao ambiente da portaria e o vigia, fica sendo responsável pela ronda.

Ambos tomam conta do estabelecimento, controlam a entrada de pessoas e veículos. Exercem funções básicas de orientações, não sendo responsáveis por intervenções de segurança, já que nenhuma dessas funções requer treinamento armado ou cursos específicos para a função na área.

Mas iniciamos o nosso texto falando sobre o Projeto Integrador. E o que é o projeto integrador?

O Projeto Integrador é uma estratégia de ensino–aprendizagem cujo objetivo é proporcionar a interdisciplinaridade entre todos os temas/assuntos/bases abordados durante o curso.

Dessa forma, é com muita alegria que venho expressar que mesmo com todas as dificuldades ocorreu o Primeiro Projeto Integrador da Turma de Porteiro e Vigia no município de Santana/AP que ocorreu no dia 14 de março de 2018.  

E contou com a participação da Gerente do Senac de Santana Geovana Magave, a coordenadora do curso Djeane Nascimento, a pedagoga Selma das Graças e as turmas do curso do Jovem Aprendiz e de Computação.

O Tema gerador do Projeto Integrador é - Desafios da Segurança preventiva em condomínios e estabelecimentos para o atendimento na portaria.

E para apresentação e dos grupos o instrutor separou seis subtemas com a turma; os subtemas são os seguintes:
- SUBTEMA1 -  Segurança patrimonial em condomínios residencial, comercial e misto
- SUBTEMA 2 - Prevenção de assaltos e prevenção de incêndios;
- SUBTEMA 3 - Rotinas de trabalho com as tecnologias de informação aplicadas ao serviço de porteiro e vigia;
- SUBTEMA 4 - Principais delitos que ocorrem em condomínios residenciais, comerciais e mistos;
- SUBTEMA 5 - Principais cuidados para prevenir assaltos, roubos e os principais métodos e disfarces dos criminosos;
- SUBTEMA 6 - Anotações nos livros de ocorrências e Tipos de atendimento – Presencial, telefônico e pelo interfone.

Abaixo acompanhe a galeria de fotos:


Apresentação dos Grupos pelo Cerimonialista

Apresentação do Instrutor Emerson

Coordenadora Pedagógica e Instrutor Márcio Carrera

Aula sobre Sistema de Segurança Eletrônica 

Apresentação do Grupo sobre Segurança Patrimonial 

Apresentação do Grupo