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sexta-feira, 10 de junho de 2016

Memória de Infância

Quando minha filha nasceu, eu a presenteei com seu nome escrito na madeira, à arte estava linda, representando aquele momento maravilhoso! A minha esposa ficou muito surpresa, pois, nem ela sabia que eu tinha esse talento. E ela perguntou: Quem te ensinou esculpir nome na madeira? Eu respondi: Que isso tinha sido a primeira fonte de renda que eu adquirir. E começou quando eu tinha 12 anos de idade. Onde meu pai me colocou numa marcenaria, que ficava atrás de uma igreja, no bairro da Pedreira no município de Belém do Pará.
Minha filha Catarina com 6 anos
Quando cheguei à marcenaria me encantei com os serviços que os profissionais fabricavam. Semelhante a mim, na marcenaria da igreja tinham outras crianças aprendendo este ofício. O professor era o meu cunhado e ele era muito atencioso e encorajador, sempre nos incentivou a aprender as técnicas de talhar em madeira e quais eram as ferramentas necessárias para fazer um nome bem talhado, nos ensinou quais eram as madeiras essenciais, até mesmo para não danificar as ferramentas, essas madeiras eram: mogno e cedro.
Dessa forma, como primeiro passo de aprendizagem, na marcenaria foi: conhecer as ferramentas, em seguida nos ensinou a desenhar as letras e fazer pequenos projetos de artesanato, nos mostrou qual a madeira propícia para trabalhar, depois outras informações relacionadas à segurança no trabalho, haja vista, que iriamos trabalhar com vernizes, thiner e tinta e por fim nos ensinou que cada trabalho desenvolvido seria repartido, ou seja, uma parte seria para a marcenaria outra parte seria para o fabricante.           

Galeria de Fotos Memória de Infância








sexta-feira, 27 de maio de 2016

Cooperativa dos Eletricistas e Eletrotécnicos do Estado do Amapá

Eletroap uma união de amor que empreendeu sonhos e transformou realidade
Através de participação da comunidade, processo de inscrição e muita procura. Ocorreu o início das aulas do Curso de Eletricista Predial e Residencial na escola Estadual Deusolina Sales Farias, localizada no Bairro do Pacoval, promovido pela ELETROAP – COOPERATIVA DO ELETRICISTAS E ELETROTÉCNICO DO ESTADO DO AMAPÁ,   O Curso de Eletricista Predial e Residencial  vem facilitar a inserção no mercado de trabalho de inúmeras pessoas que estão esperando uma oportunidade para se qualificar.
Segundo a NR10 no item 10.8, para trabalhar na área elétrica o profissional precisa ser capacitado, qualificado, habilitado e autorizado, nesse caso os alunos estão indo atrás de uma qualificação profissional. São entendidos como trabalhador qualificado aqueles que recebem instrução específica em cursos reconhecidos e autorizados pelo Ministério da Educação e Cultura, Secretaria de Educação e Conselho de Educação e por essa razão recebem um diploma, um certificado. Nessa categoria se encaixam os profissionais Engenheiros Eletricistas, Técnicos Eletrotécnicos de nível médio e os Eletricistas Predial, Industrial e outros.
Assim, entende-se que o Curso de Eletricista Predial e Residencial é enquadrado na modalidade de ensino Curso Livre, enquadram-se na categoria de educação profissional de nível básico.
O Curso Livre É uma modalidade de educação não-formal de duração variável, destinada a proporcionar ao trabalhador conhecimentos que lhe permitam profissionalizar-se, qualificar-se e atualizar-se para o trabalho. Não há exigência de escolaridade anterior. 
Dessa forma, a turma do curso de Eletricista Predial foi formada através de uma parceria da ELETROAP com a direção da Escola Deusolina Sales Farias a fim de promover uma interação e participação com a comunidade.  O curso iniciou no dia 23 de maio e se estenderá até o dia 25 de junho. E contou com o ingresso de 45 alunos para participar dessa qualificação, as aulas estão sendo conduzidas pelo professores Jonhye Cardoso, Márcio Carrera Costa e pelo Coordenador Renivaldo Sarges Santos,  a intenção do projeto é qualificar os populares que residem perto da escola.
O programa de Curso será distribuído em três módulos, o primeiro é Eletricidade Básica, o segundo Eletricidade Residencial, seguida de Legislação Aplicada a Eletricidade e incluirá também aulas práticas.  

Galeria de Fotos









terça-feira, 24 de maio de 2016

Educação Profissional no Amapá

Educação profissional desenvolvida pelo Senac no Amapá




“A educação profissional desenvolvida pelo Senac no Amapá" - é apaixonante! Disse certa vez a coordenadora do segmento de Infraestrutura do Senac/AP, no momento em que estava iniciando a minha participação nessa modalidade de ensino. 

Aquela frase ficou marcada pela presença constante de meu envolvimento com turmas e alunos no ensino técnico, e ecoa em minha mente até os dias atuais. 

Porém, etimologicamente, a paixão é algo repentino, passageiro, já quando sentimos amor pelo ensino, nos identificamos e nos envolvemos mais, a fim de melhorar constantemente a nossa participação na educação profissional.

Considerando inspirador essas explanações, enfatizo que pensar em educação profissional é lembrar que essa modalidade de ensino é diferenciada da educação básica, pois ela é direcionada para a capacitação de competências profissionais requeridas pelos trabalhadores.

Dessa forma, o ponto mais superficial que me proponho em tentar esclarecer é a importância da Educação profissional desenvolvida pelo Senac ao longo dos seus 40 anos de existência.

A princípio no Território Federal do Amapá e após a Assembleia Nacional Constituinte em 1988, instalação - do Estado do Amapá.

Localizado no extremo norte do território brasileiro, o Estado do Amapá faz fronteira com o Pará, Suriname e Guiana Francesa. Sua capital é Macapá. 

A extensão territorial do Amapá é de 142.814,585 Km2, divididos em 16 municípios. Conforme contagem realizada em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A população totaliza 669.526 habitantes, sendo que 89,8% residem em áreas urbanas. 

Além de Macapá, o Estado conta com outros municípios de grande importância, os quais são: Santana, Laranjal do Jari, Oiapoque, Mazagão e Porto Grande.

Assim, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - Senac, vem desenvolvendo seus trabalhos em uma população onde maioria dos habitantes, residem nas cidades de Macapá e Santana. 

E tem sido muito relevante desde a sua formação, em meados da década de 70, ainda no período do Território Federal do Amapá.


                            


Uma história que está só começando


O Senac/AP, iniciou sua atividades em 1974, através da Portaria nº 125/74, embasada na Resolução Senac nº217/74, dando origem a Delegacia Executiva no Território Federal do Amapá.

Inspirado no pressuposto de oferta de educação profissional de qualidade como identidade,a fim de atender amapaenses de baixa renda e missão de “educar para o trabalho em atividades do Comércio de Bens, Serviço e Turismo”, de acordo com seu Projeto Político Pedagógico.

Acompanhando a evolução do processo de desenvolvimento que ocorria no país, e com a promulgação da Constituição Federal de 1988, o Amapá é elevado à categoria de Estado. 

E em 1992, a instituição Senac presencia mais uma ruptura na estrutura econômica do incipiente estado o qual é a implementação da Área de Livre Comercio de Macapá-Santana. 

O qual incentivou a atividade comercial e impulsionou um aparecimento de um tímido processo industrial.

Esse pequeno salto de desenvolvimento no Amapá possibilitou a geração de empregos, incentivou a movimentação de produtos, a indústria de pequeno porte e ampliou a área urbana da cidade, atraindo para região muitas pessoas oriundas de outros estados.

Diante dessa perspectiva da sociedade amapaense, faziam-se necessário capacitar para alterar o seu quadro socioeconômico. 

Era inadimissivel que o estudante amapaense tivesse que buscar, obrigatoriamente, outra Unidade Federada para realizar sua formação profissional.

Fazia-se, então, necessária a criação de cursos de formação especifica principalmente a de recursos humanos - imprescindíveis ao processo produtivo. 

Neste contexto, encontra-se o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial no Amapá, com a responsabilidade de gerar saberes coletivos e flexíveis.

Sintonizados com as novas bases e novas formas de organização produtiva, fundadas na produção e difusão de inovações de cunho tecnológico. Na imagem abaixo temos a turma do Curso de Porteiro e vigia.




De maneira geral, Projeto Político Pedagógico enfatiza que a partir da LDB – Lei de Diretrizes e Bases para Educação, 1996, a educação profissional no Brasil passou a ser considerado complementar a Educação Básica. 

Podendo ser desenvolvida em escolas, em instituições especializadas ou no próprio ambiente de trabalho. 

Nesse sentido, ao Senac/AP coube mais uma vez a responsabilidade social de atender à expectativa da comunidade amapaense, 

onde se implantou, atraves do cursos e programas de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores com cursos de capacitação, qualificação e Educação Profissional Técnica de Nível Médio.



Diante da reforma educacional o Senac/AP, em 1998, ganha mais autonomia e é elevado a categoria de Departamento Regional, por meio da Resolução Senac nº 714/97. 

Assim, a instituição vem desenvolvendo seus trabalhos diante do mais novo estado da federação brasileira e tenta contemplar os desafios expostos, a fim de estender ao público a obrigatoriedade de oferta e ensino na modalidade de educação profissional, na qualidade do direito de cidadão.

Observa-se que o foco do Senac foi sempre atender as necessidades especificas do povo amapaense em desenvolver um trabalho educacional comprometido com a inserção e recolocação dos alunos no mercado de trabalho.

No tocante a Educação Profissional desenvolvida pelo Senac no Estado do Amapá, instigou-me a pensar nos desafio que esta modalidade de ensino impôs para os educadores e alunos em nosso estado, após a LDB/96. 

Entre os desafios propostos, um é - refletir como capacitar os alunos e avaliá-los no desenvolvimento de competências esperadas. 

Superando o antigo enfoque da formação profissional centrado apenas na preparação para a execução de um determinado conjunto de tarefas, na maior parte das vezes, de maneira rotineira e burocrática.

Assim, a nova educação profissional proposta a partir da Lei 9394/96, requer - além do domínio operacional de um determinado fazer - a compreensão global do processo produtivo.

Com a apreensão do saber tecnológico que informa a prática profissional e a valorização da cultura do trabalho, pela mobilização dos valores necessários à tomada de decisões.

Nesta perspectiva, não basta mais aprender a fazer. É preciso saber que existem outras maneiras para aquele fazer e saber por que se escolheu fazer desta ou daquela maneira. Abaixo imagens da turma de Porteiro e vigia:



 

Desenvolvimento e renovação

De modo geral, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96, estabelece que a formação inicial e continuada de trabalhadores, bem como a educação profissional de nível médio, são áreas importantes a serem abordadas no sistema educacional

Com a promulgação da referida Lei, o Senac/AP desenvolveu Restaurante-Escola, Salão de Beleza-Escola, Laboratórios de Informática e integração da metodologia do Ensino a Distância (EAD)  que consolida a interação da teoria com a prática.

O Departamento Regional do Amapá também promoveu a interiorização de suas ações com a implantação de cursos de PSG nos outros municípios do Estado. 

Essa modalidade de atendimento é utilizada, até hoje, em suas programações no interior do Estado e bairros periféricos da Capital Macapá. A imagem abaixo ocorreu no Curso de Frentista realizado na Escola Nilton Balieiro Machado, no bairro Marabaixo.


By Márcio Carrera Costa

terça-feira, 17 de junho de 2014

Porto Grande - Amapá

Praça de Porto Grande


Localizado a 105 km da capital amapaense, Porto Grande tem alguns dos maiores assentamentos rurais do Estado. O município teve sua origem da mesma forma que Ferreira Gomes, de uma pequena colônia, às margens do Rio Araguari onde, segundo alguns moradores antigos, dizem ali ter existido uma mercearia denominada “Porto Grande”.


Quando os trabalhadores de Porto Platon (Estação Ferroviaria Porto Platon foi inaugurada em 1957) queriam comprar alguma coisa, falavam assim: “Vou fazer umas compras lá em Porto Grande”. Com a abertura da Rodovia Perimetral Norte desenvolveu-se, no município, a plantação das monoculturas Pinnus e dendê em áreas de cerrado, o que ocasionou um significativo aumento da população na sede do município. O pequeno Município de Porto grande está localizado entre o Município de Ferreira Gomes no Norte e Macapá ao sul, Viajando de trem entre Santana e Serra do Navio, Porto Grande fica no meio do caminho.
Mapa da Ferrovia

Estação Em Porto Grande
Mesmo com essa procedência, ainda assim, não se tem uma definição precisa da origem do nome Porto Grande. Contam os mais antigos que surgiu no tempo em que a colônia do Matapi era tão próspera em termos de produção agrícola que o fato da comunidade se reunir para comercializar o produto, lembrava um grande porto. Há ainda outra versão para o nome que, segundo alguns, surgiu do fato de haver existido uma mercadoria cujo nome era Porto Grande.

Seja através das necessidades dos funcionários do Porto Platon de comprar mercadorias ou através de produção agrícola da colônia do Matapi, o fato é que desenvolveu o município de Porto Grande, cognominado também de a cidade do festival do abacaxi.
Praça do Abacaxi

É Pertinente ressaltar que o desenvolvimento desse município esta intimamente relacionada com a construção da ferrovia do Amapá, onde duraram 33 meses, de fevereiro de 1954 a outubro de 1956, para ser construída e iniciou seus trabalhos no ano de 1957. A firma norte-americana Foley Brothers Inc. incumbiu-se da obra. Esta Ferrovia tinha a finalidade de além de escoar minérios de Serra do Navio para o porto do município de Santana, tinha também a finalidade de levar passageiro e garantir o transporte gratuito de funcionários públicos, de encomendas, de correios e de outras cargas de interesses públicos.  

Esse pequeno município, embora seja pequeno em extensão, mais é grande no nome e também na receptividade de seus moradores. Porto grandense é a designação gentílica. Sua população conta com aproximadamente 16.825 mil habitantes, muitos deles vindo da capital Macapá e também de outros estados brasileiros, para trabalhar na Usina Hidrelétrica de Ferreira Gomes, com as obras iniciadas em junho de 2011, e a hidrelétrica de Cachoeira Caldeirão, no rio Araguari que está prevista a operar em janeiro de 2017 e escolheram Porto Grande como sede para alojar seus funcionários.   
Beira rio de Porto Grande

A cidade ainda é nova, pois, alcançou esse título, pela Lei Estadual n.º 03, de 01-05-1992, desmembrando-o do município de Macapá. Porém, desacompanhada de políticas públicas e infraestruturas adequada. A Incipiente cidade é rica em recursos naturais e possui uma grande área madeireira, constituindo a base de sua economia. A atração turística do município funciona dentro da própria cidade, com um belo balneário e o festival anual do abacaxi, realizado lá, atrai visitantes de todo o Estado. 
Balneário de Porto Grande
Local de encontro de pessoas para o festival do abacaxi

No entanto, a cidade não tem muito a oferecer para os seus moradores, principalmente, na área de geração de emprego, muitos porto grandeses encontram-se desempregados. No pequeno município tem algumas lojas como: Center Kenedy, Unilar e algumas lojas de materiais de construção e comércios, dois bancos uma casa lotérica. Infelizmente, não pode empregar uma população de quase 17.000 mil habitantes. A cidade também comporta servidores municipais e estaduais. Dessa forma, se os moradores quiserem se empregar eles tem que sair do município e for para Ferreira Gomes para trabalhar na Alusa Engenharia empresa responsável pela construção da Barragem de Ferreira Gomes ou na CESBE/S.A.         

No setor de transporte, Porto Grande dispõe de rodovia, fluvial e uma estrada ferroviária com 100 km de extensão. HISTÓRICO DA LINHA: A E. F. do Amapá foi aberta em 1957 ligando a capital do então Território Federal do Amapá a Serra do Navio. É desde então uma ferrovia isolada, que não tem qualquer entroncamento com outras ferrovias brasileiras. Além disso, é uma das raríssimas ferrovias em solo brasileiro com bitola standard (1,44 m).
 

 
Alunos do Curso Porteiro e Vigia do Pronatec - Senac
 Fonte: Amapá nos tempos do Manganês: um estudo sobre o desenvolvimento de um estado amazônico - 1943-2000 de José Augusto Drumond e Mariângela de Araújo Pereira.

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